de desejar,
de te querer e não te ter,
de nunca saber se pensas ou não em mim,
se à noite adormeces com saudades no peito ou te deitas com outras mulheres.
Depois de todas as palavras e de todas as esperas,
fiquei sem armas
e sem forças.
Sobra-me apenas a certeza de que nada ficou por fazer
ou dizer,
que os sonhos nunca se perderam,
apenas se gastaram com a erosão do tempo
e do silêncio."
Margarida Rebelo Pinto
A.C.
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