domingo, 26 de abril de 2009

Time is a killer.

Um dia, numa aula de história, escreveste no meu livro daquela tua forma sempre terna e com os olhos brilhantes de quem vive a sonhar: para o ano não me vais deixar, pois não? Conheces tão bem o meu jeito frio de quem não se prende e de quem parece não sentir saudade… Mas eu prometi: Nunca te vou deixar. Mesmo que o tempo nos afaste, a solidez da nossa amizade vai deixar-nos sobreviver a tudo. Tu sorriste de conforto. E eu esforcei-me a partir daí para que nunca quebrássemos laços, como nunca me esforcei por ninguém. Mas o tempo é escasso e consome-nos de uma forma que não nos permite dar tudo de nós a uma só coisa. Momentos ficam, datas esquecem-se. Sonhos ficam, amigos eternos também.


E.M.

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